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CANAL DIRETO MARISTA
Livros possuem maldições?
No tempo dos manuscritos, era costume escrever pragas nos livros, amaldiçoando quem os furtasse. Segue um trecho:
“A quem furtar um livro desta biblioteca, que se transforme em uma serpente suas mãos e o subjulgue, que seja atacado por paralisia e todos os seus membros sejam amaldiçoados. Que agonize em dor, gritando perdão. Que não haja descanso para sua agonia, até que se afunde na dissolução. Que os bichos de livros roam suas entranhas…”
Qual a mais antiga biblioteca do mundo?
A mais antiga biblioteca do mundo foi construída a sete séculos antes de Cristo, e pertenceu ao rei assírio Assurbanipal, o acervo era constituído por 22000 peças de argila em escrita cuneiforme.
Quando surgiu o dia do Bibliotecário?
O Dia do Bibliotecário é comemorado há 24 anos. A data foi instituída pelo Decreto Nº 84.631, de 9 de abril de 1980, o mesmo que criou a Semana Nacional do Livro, em outubro. O dia 12 de março foi escolhido, por ser a data do nascimento do bibliotecário Manuel Bastos Tigre, primeiro diretor da Biblioteca Central da UFRJ.
Qual o livro mais vendido no mundo?
O livro mais vendido e mais lido no mundo é a Bíblia. Estima-se que até hoje já tenham sido vendidos 11 milhões de exemplares da versão integral, 12 milhões de novos testamentos e 400 milhões de brochuras com fragmentos dos textos originais.
Qual o maior livro do mundo?
É uma edição especial do livro O Pequeno Príncipe. De pequeno, aliás, o livro não tem nada: são 2 metros de altura por 1,54 metro de largura. A famosa história escrita por Antoine de Saint-Exupéry é contada em 128 páginas gigantes, que totalizam 250 quilos e consomem 450 m2 de papel. O recorde, registrado no Guinness, foi estabelecido na Bienal do Livro do Rio de Janeiro de 2007. Trata-se do maior livro já publicado no mundo. Ele pode ser comprado pelos fãs no site da editora Ediouro, pelo módico preço de 40 mil reais. A primeira versão de O Pequeno Príncipe foi impressa em 1943, nos Estados Unidos, onde o autor vivia refugiado por causa da invasão dos nazistas em seu país natal, a França. O Pequeno Príncipe é o livro francês mais vendido no mundo - foram cerca de 80 milhões de exemplares, em mais de 400 edições. É também a peça literária mais traduzida da história: foi publicado em 160 línguas e dialetos. O livro dos recordes também cita o maior livro já feito (mas não produzido em escala) no planeta. O Superbook media 3,07 metros de altura, tinha 2,74 metros de largura e foi publicado em Denver, nos Estados Unidos, em 1976. Hoje, não se sabe o paradeiro do único exemplar da obra.
por Marina Motomura
Qual o livro mais caro do mundo?
Por enquanto, o recorde vai para o Codex Hammer ("Códice de Leicester", em português), um manuscrito do inventor italiano Leonardo da Vinci leiloado por nada menos que 30,8 milhões de dólares em 1994. O feliz proprietário desse tesouro renascentista é o bilionário Bill Gates, dono de uma fortuna de 40,7 bilhões de dólares. Considerado o homem mais rico do mundo, o dono da Microsoft abriu o bolso para adquirir esse "bloco de notas" de Da Vinci, um livrinho de 18 páginas duplas em que o gênio italiano relatou suas observações sobre geografia, astronomia e meteorologia. No pódio das obras que custam os olhos da cara, as medalhas de prata e de bronze também vão para outros dois manuscritos: The Gospels of Henry the Lion (em português, algo como "Os Evangelhos de Henrique, o Leão"), uma obra do século 12 arrematada por 14,6 milhões de dólares em 1983, e o livro de preces do século 16 The Rothschild Prayer Book, vendido por 13,4 milhões em 1999. "Os manuscritos são caros porque são únicos. Além do texto, alguns deles são ilustrados com verdadeiras obras de arte", diz o bibliófilo José Mindlin, dono de uma biblioteca particular de 30 mil volumes em São Paulo. Depois do trio de manuscritos, aparece a obra impressa mais valiosa, a Bíblia produzida pelo alemão Johannes Gutenberg, o inventor da imprensa. "A Bíblia de Gutenberg foi o primeiro livro impresso com tipos móveis, em 1455. O último exemplar a ser vendido, há cerca de dois anos, custou 12 milhões de dólares", diz Mindlin. A obra histórica, porém, não consta das listas oficiais dos livros mais caros por não ter sido vendida nas badaladas casas de leilão inglesas, como as famosas Christie’s e Sotheby’s. Mas isso nem de longe arranha a importância desse livro pioneiro. Impressa em dois volumes, num total de 1 282 páginas, a Bíblia de Gutenberg teve 180 exemplares produzidos. Desse total, apenas 48 resistem até hoje, guardados em bibliotecas e universidades pelo mundo.